segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Eu sabia. (ou "Desculpe. Desculpado.")

Por mais que prevenira o sentir,
Não conseguia conter um punhado de lágrimas
a rolar peito adentro.
Mas, não eram de ilusões desfeitas,
as lágrimas.

Podiam ser resultado do cansaço.
Resultado da espera.
Do saber do não
ou do não-saber do sim.
Ou um sei lá o quê que só os elfos entenderiam.

Ela está lá sentada, esperando alguma sugestão.
Sentada na cadeira que pertencera ao mais sábio dos homens
em sua opinião.
Feliz por todos. Imensamente feliz por vocês.
Talvez até feliz por ela mesma.

Porque seus pés escrevem,
suas palavras dançam
e o tique-taque não é nada mecânico, pelo contrário.
Às vezes desiste, mas sabe que sempre estará ali.
E ainda gosta de hortênsias, se quer saber.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Na era dos ésse-ême-ésses.

Janeiro passou sem que eu escrevesse poema algum, uma carta que fosse, ou apenas míseros bilhetes. Sem que eu contasse histórias de grandes aventuras, já que não as tenho vivido - ao menos quando se trata dessas aventuras previamente embaladas para o apreciar da sociedade. Passou sem que ao menos eu lhe contasse como tem sido viver nesses dias um tanto desanuviados, cheios de idéias, mas de um fazer extremamente escasso.

Não consigo explicar porque só agora escrevo, nem porque escrevo nessa forma mais corrida que talvez me inspire e transpire algo mais coeso e plenamente conteudístico. Entendeu? Ora pois, Saturno anda mais em oposição do que deveria. Enfim, talvez eu tenha só perdido a prática em lhe falar. Ou talvez seja isso só hoje, o que caberia melhor para que eu acabasse essas linhas feliz.

Só queria dizer que ando bem. Que não tenho feito muitos planos, porque planejar geralmente é algo terrível na minha vida, mas tenho exagerado nos sonhos. Exagerar parece ruim, mas não é não, é só falta de palavra melhor no momento.