Não sei se escrevo por você
Porque, talvez, seria mais correto escrever para você.
Seria?
Muitas perguntas. Míseras respostas.
Você sabe que o tempo passou
Inevitavelmente, como sempre passa.
Todos sabemos.
Mas, também sabemos que há sempre algo que não passa.
Que não muda.
Aquele ponto, lembra-se?
O mais distante do sol.
E mesmo que muitos heterônimos me tomem a casa,
As penas,
Os cadernos, suas capas, todas suas folhas,
Todos meus papéis,
Sabe que haverá sempre algo de mim aqui. Imutável.
Essa é toda verdade que posso oferecer.
E meus abraços sinceros.
Pois não consigo mais controlar as palavras.
Às vezes, elas vêm num turbilhão, isso é tudo o que aprendi.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Adoniran Barbosa. As vozes da cidade.
Eis aí o título de um suposto projeto de pesquisa - suposto porque é, na verdade, um trabalho de conclusão de uma de minhas matérias (Sociolingüística, se para alguém interessar saber).
O fato é que, neste ano, caso Adoniran estivesse vivo, completaria 100 anos - a idade que eu com certeza ainda quero ter, mas isso não vem ao caso. E por isso escolhemos fazer um trabalho sobre ele, sobre a linguagem de suas músicas e o que isso representa e que recursos ele utilizava para falar tanto do que havia vivido mas no contexto da arte.
Enfim, tudo isso pra falar o quanto gosto de suas músicas, ainda que não conheça tantas quanto deveria.
E que eu queria que elas fossem mais ouvidas, mas isso não me compete em nenhum âmbito.
"Se o senhor não tá lembrado, dá licença de contar"… Prometo um texto que lhe seja mais suficiente, digo, mais suficiente para dizer tudo o que deveríamos saber sobre essa pessoa que me parece sempre tão fofinha quando vejo cantar. E falar.
Aliás, isso me deu uma idéia muito bacana, uma idéia que me pareceu muito bacana: que tal escrever coisas para pessoas que gosto e admiro e não me conhecem nem nunca conhecerão?
Quem sabe!
O fato é que, neste ano, caso Adoniran estivesse vivo, completaria 100 anos - a idade que eu com certeza ainda quero ter, mas isso não vem ao caso. E por isso escolhemos fazer um trabalho sobre ele, sobre a linguagem de suas músicas e o que isso representa e que recursos ele utilizava para falar tanto do que havia vivido mas no contexto da arte.
Enfim, tudo isso pra falar o quanto gosto de suas músicas, ainda que não conheça tantas quanto deveria.
E que eu queria que elas fossem mais ouvidas, mas isso não me compete em nenhum âmbito.
"Se o senhor não tá lembrado, dá licença de contar"… Prometo um texto que lhe seja mais suficiente, digo, mais suficiente para dizer tudo o que deveríamos saber sobre essa pessoa que me parece sempre tão fofinha quando vejo cantar. E falar.
Aliás, isso me deu uma idéia muito bacana, uma idéia que me pareceu muito bacana: que tal escrever coisas para pessoas que gosto e admiro e não me conhecem nem nunca conhecerão?
Quem sabe!
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