quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Meras apologias sem muito conteúdo


Fico muito mal por não poder escrever aqui - e não só aqui - com a freqÜência (um trema de birra) que gostaria. Sei que não vou conseguir criar nada de tão legal agora que valha a pena ler, mas assim me desculpo para um possível leitor. Aproveito também para citar algumas palavras - minhas, diga-se - que andaram causando confusão e fizeram crer que Cazuza era mais louco do que aparentava. Quem sabe as desenvolvo mais para que mereçam ir para o Aphélio.

"azul
azul
a cor lilás
azul de novo."

E nada como Klein para falar-se em azul:)

sábado, 12 de setembro de 2009

Acredito que seja um bom texto

Bem, as coisas andam muitíssimo atribuladas. Depois de um semana quase que interminável de provas(Por Zeus - hihi - foram seis em três dias!) e de ensaios (isso foi otimissíssimo, e continua sendo, já que praticamente acabo de me apresentar... como AMO dançar, minha alma foi moldada por isso) queria muitíssimo escrever algo que reconfortasse a todos assim como me reconfortaria. Assim, coloco aqui um texto que escrevi há algum tempo, mas que para mim ainda continua muito presente, já que é um dos poucos textos que escrevi do jeito que eu realmente queria e gosto de escrever (apesar de ser para a escola).

E O MUNDO FICOU MAIS TRISTE
"Muito vi aquela poderosa criatura fazer pelo animalzinho risonho que há tempos havia aparecido em seu caminho. Poderosa no sentido de valente em sua tarefa de mãe (, corajosa para enfrentar aquilo que viesse a acontecer e otimista com o futuro, com o futuro de um mundo melhor para suas crianças).
Facundo, o cão dos Moreira, tinha o dom de me tocar o coração com o jeito sublime que olhava para seus donos. Os Moreira. Aquela família que alegremente vivia na casinha amarela da Rua dos Alfinetes, comandada com muita sabedoria pela mãe que, sozinha, criava dois de seus três filhos.
Não tinham os últimos lançamentos da loja de brinquedos, nem as melhores roupas, mas, não precisavam daquilo; afinal, sabiam que depois da escola haveria um par de olhinhos cheios de amor esperando-os em casa.
Sem dúvida alguma, eram as crianças mais felizes que pude conhecer. Lembro-me como se fosse hoje: eu, a passar pela rua, vendo-os correr atrás de Facundo e, eles, ao me verem passar, mandando em minha direção frenéticos acenos. Como aquele frágil animal havia ocupado um lugar tão grande em seus coraçõezinhos!
Penso que ninguém pôde acreditar quando o cãozinho ficou doente, pois era ele quem dava força a todos naquela casa. Não havia mais as incansáveis festas de aniversário, realizadas pelas crianças para Facundo, aos domingos, nem as corridas em volta do quarteirão. E aquela poderosa criatura que se mostrava na figura de mãe não teve sorte naquilo que tentou fazer pelo animalzinho.
Assim, numa tarde ensolarada de um dia ensolarado de primavera – a tarde ensolarada mais triste que já vivi – a fonte de alegria da casinha amarela da Rua dos Alfinetes se foi, levando seus olhinhos brilhantes, que davam carinho, que transmitiam amor.
Não vejo os Moreira desde então, pois logo no dia de verão seguinte daquela triste tarde de primavera, mudei-me para a Rua das Alcachofras, distante da rua onde morou tão célebre cachorrinho. E uma coisa posso afirmar: Facundo, que tanto me tocava a alma, ao voar para longe, levou parte da alegria do mundo consigo para as nuvens."

*tenham ótimos dias , meus queridos:)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

(nota explicativa)

Gostaria de pedir sinceras desculpas ao meu tão querido Machado de Assis, por utilizar de sua idéia em meu primeiro título... Mas é que gosto muitíssimo dele. Para tanto, um dia poderão ver por aqui um texto super bacana sobre ele, OK?
Desculpem-me pelas postagens de até então estarem tão confusas, elas refletem minha mente no atual momento.

Merci de coração por lerem...

"do título"

Não estranhem o título do blog. Aqui me explico: Há um certo tempo em que comecei a olhar para o mundo de um jeito diferente, um mundo em que cabem duendes (principalmente duendes!), fadas, gnomos, elfos (e todos os seres da floresta possíveis). Comecei a me importar com coisas como a verdadeira cor dos morangos ou do céu (quanto ao céu há uma elfa que me disse que ele na verdade é amarelo... e eu acreditei), como talvez uma gota de orvalho ou os "pelinhos" (não sei o termo correcto) de dente de leão a deslizarem pela brisa possam se sentir. Passei a acreditar na sabedoria dos camelos (me desculpem senhoras corujas, eu acho os camelos os mais sábios), na astúcia dos gatos a se associarem com ratos, no amor entre príncipes e princesas anfíbios anuros, diga-se, sapos... E, a maior verdade de todas, passei a ver como os MARSHMALLOWS podem fazer as pessoas felizes (bem, eles me fazem feliz e a muitas outras pessoas que conheço).
Assim, "aceitam marshmallows?" vai para todos aqueles que um dia precisaram ou precisarão de marshmallows em sua vida, já que me comprometo a colocar aqui tudo aquilo que penso ter o poder de fazer alguém sorrir :)
"Sem horas e sem dores" (desculpem-me, não me contive em não escrever isso), dou por aberto esse blog sobre o qual vos falo. E, após tanta abobrinha, desejo a todos um "Feliz Desaniversário" com muitos marshmallows saltitantes.

Bai.